Não existe idioma que decifre uma palavra, ela pode ser cheia e vazia de significados. O que valoriza as palavras são as atitudes, sem elas, as palavras são ocas. Essa constatação me fez ir mais longe: o silêncio e as atitudes significam mais do que palavras e se as palavras podem ser vazias, porque falamos tanto?
Escrever é diferente, é registrar a palavra. Colocá-la em outro patamar, um degrau acima.
Não que o registro signifique muita coisa, na literatura permite sonhos, fantasias, conhecimento...Notícias.
O poder da palavra é tão grande e ao mesmo tempo tão pequeno, varia de pessoa para pessoa.
A palavra é uma pessoa.
São tantos tipos de pessoas e tantos tipos de palavras. Tem as fracas, as que não dizem nada, as fortes, corajosas, intensas, as delgadas, superficiais, as chatas, as belas e iluminadas. Tantos, tantos tipos.
Atribuímos muitos significados e passamos a viver a espera disso, como se viver dependesse da aprovação das palavras/pessoas. Só que somos seres únicos, vários mundos. O significado varia de pessoa para pessoa, então o desejo pode significar para mim A, e B para você; o que é louco, porque são expectativas sempre diferentes, ninguém é igual a ninguém, esse é o grande barato.
Daí eu pego a palavra Amor e vejo tudo que está ligado aos seus significados e penso o Amor é algo para mim e para você pode ser outra coisa, pego Saudade e é a mesma coisa, significados diferentes. Aí penso na atitude, e a palavra atitude??? é vazia se não tiver cheia de ATITUDE...
Faz um tempo que deixei de acreditar em palavras alheias. Acredito nas minhas, são as únicas palavras que posso controlar, que posso encher de atitude. Procuro deixá-las cheias, intensas de significados, ás vezes nem preciso delas, eu sou elas.
Eu, a grande palavra ambulante. A que silencia, que erra e acerta, que acredita e se joga.
A palavra que procura Viver hoje primeiro e depois o amanhã.
Um comentário:
OMG... Vc está numa luz, menina! que assim seja! Que a sua maturidade se esparrame pra todos que sao seus fãs =).
Postar um comentário