terça-feira, agosto 16, 2011

Singular

Estava vendo um programa na cultura, amores expressos, tem uma hora que uma das diretoras de curtas que falam de amor, diz: - Aceitar que é um clichê, é a melhor forma de deixar de ser.

Bom, porque me acho um clichê pós-moderno? 

Estava na última aula do curso de História da Arte, que foi todo voltado para a influência que a arte exerce na sociedade, eis que a última aula foi focada na arte contemporânea. O Professor falou da Filosofia, até meados de 1940 e toda a mudança que aconteceu depois disso. O pensamento voltado para culpar a vida por tudo que nos acontece, o ser humano não tem mais controle sobre nada, a responsabilidade sempre do destino, da vida e de algum deus. 
Isso foi mudando alguns conceitos e eis que a arte não é só o Belo, é todo o conceito que ocorre até chegarmos ao belo, e o feio está incluso nisso também. 

E o que isso tem a ver com você, comigo, com nós todos e com a Arte?

risos

Tudo! Eu responsabilizava a vida, o destino, deus por tudo que acontecia e não acontecia comigo. Acreditava em coisas que hoje não acredito. No que diz respeito a arte, acho ótima essa mudança toda de raciocínio. Acho que arte é isso, pensar e colocar o povo pra pensar. Agora pessoalmente, falando, ser um clichê pós-moderno tem me incomodado bastante. Me mexo para me conhecer melhor e isso tem sido ótimo em todos os sentido, mas vivemos na pós modernidade, somos seres pós modernos confusos e em crises existenciais, não tem jeito, por mais que eu tente, vivo aqui nesse tempo.
Minha vida deu um salto nos últimos tempo, devo isso também a essa aula de história da arte (e tem gente que insiste que arte não serve pra nada... ai ai), acreditava em um monte de coisas que foram soterradas por terra. Não quero deixar tudo em que eu acredito nas "mãos do destino" ou de Deus, o que eu puder fazer para conquistar meus objetivos, farei, não vou esperar mais nada, esperei sempre demais, fui paciente demais, sonhei demais sem ter a cara de sair e realizar. Agora chega. É sim ou não, talvez não funciona. E se... não funciona também. 
A vida tem que ser vivida sem economia, ela passa, o tempo passa e se não estamos espertos morremos sem realizar um monte de coisas.
Penso onde eu estava, onde? Estava escondida? Eu tinha medo?

Hoje eu não tenho medo de ser eu. Sou eclética no sentido de ouvir opiniões, querer conhecer, ser uma curiosa da vida. Singular. Não me rendo as idéias que não acredito para agradar ao mundo.

Chega de divagações por hoje... risos, pirei.

Agora nos violões que faz, meu pai usará esse desenho com o nome AtanoD.
Quero aperfeiçoar, mas por enquanto ficou assim.


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